Folha de S. Paulo (São Paulo - SP)
12 de Ago de 2001
Dois projetos educacionais em Mato Grosso do Sul estão levando a informática a camadas em que o o a computadores é difícil. A Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) implantou no início do ano o Curso Normal Superior para Professores Indígenas. Com duração de quatro anos, será quase todo à distância, sem que o aluno precise de se mudar de sua aldeia - o computador se torna necessário pela internet. Foram selecionados por vestibular 50 professores terenas, segunda maior população indígena do estado, com cerca de 25 mil índios. Dezesseis aldeias terenas estão representadas no projeto. Cada aluno tem sua conta de e-mail, para comunicar com professores e enviar trabalhos. O objetivo é fazer professores indígenas terem curso superior. Só três aldeias têm computador e nenhuma está conectada à internet. A solução é viajar até a cidade mais próxima. É o que faz Amâncio Delfino, 37, professor de ensino fundamental da aldeia Água Azul, em Dois Irmãos do Buriti (110 km de Campo Grande).
Campo Grande
Quando inaugurar a sala de computador na escola rural Izauro Bento, no próximo domingo, a Prefeitura de Campo Grande concluirá a implantação do projeto Salas de Informática em toda a rede municipal de ensino. São 1.500 computadores, distribuídos em 83 escolas onde estudam 70 mil alunos. Segundo a prefeitura, a cidade é a primeira capital com salas de informática em toda a rede municipal. O projeto custou cerca de R$ 8 milhões. O próximo o é conectar as escolas à internet. A implantação faz parte de um projeto do Programa Nacional de Informatização das Escolas Públicas (Proinfo), do Ministério da Educação.
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